Este foi o primeiro livro que li em 2020 e, curioso, que se enquadra perfeitamente na época que estamos a viver agora! Tão a propósito veio esta leitura e eu que não sabia o que viria a acontecer toda esta pandemia do coronovírus!
Alguém, que num voo para Amesterdão transportava um tupperware com um conteúdo inédito...um mosquito, mas não era um mosquito qualquer! Ele transportava dentro de si uma carga letal, capaz infetar qualquer normal mortal com um tipo de malária fulminante. E eis que esse tupperware é aberto, durante o próprio voo, consequências não só para os passageiros desse voo, como também para muita gente com a qual o mosquito teve o azar de se cruzar (ou sorte para o mosquito). Sabemos também que se reproduzem velozmente os mosquitos...
A doença mortal começa a espalhar-se e não há vacina para este tipo de malária, as descrições do efeito da doença são muito gráficas e impressionantes e o livro em si, é rápido, portanto daqueles thrillers que se lêem muito bem.
No meio disto tudo, há interesses (muitos) como já seria de esperar. Grandes farmacêuticas são aqui retratadas como grandes e poderosas que olham só ao lucro... e muito dinheiro está envolvido na detenção de uma patente para uma vacina, no conhecimento para uma possível cura...
Há dois tempos marcados nesta narrativa (um que relata o que foi sucedendo no passado com a Erica e em forma de diário e outro que relata a atualidade e até pelo menos dois narradores. A verdade contada sob dois (pelo menos) pontos de vista, o que gostei bastante, até porque são partes da história que vão afunilando para o mesmo fim. No início há coisas que não percebemos, mas depois tudo se encaixa como se fossem peças de um puzzle.
O livro é de 2015, mas bem atual portanto...
376 páginas
Autor: Nick Louth
Editora: Jacarandá Editora
****a minha classificação no GoodReads
Editora: Jacarandá Editora
****a minha classificação no GoodReads
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